01/06/2023
Bancários de todo o país protestam contra o fechamento de agências do Bradesco
Nesta quarta-feira (31), sindicatos de bancários de todo o Brasil lançaram a campanha #AVergonhaContinuaBradesco. A iniciativa, idealizada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, tem como objetivo protestar contra o fechamento de agências e as demissões que ocorreram nos últimos meses. As ações tomadas pelo banco sobrecarregaram aqueles que ainda permanecem trabalhando. Além disso, os clientes e a população como um todo são afetados pelo aumento das filas, demora no atendimento e dificuldade de acesso aos serviços bancários.
Clique aqui e veja a galeria de fotos O Bradesco é reincidente nesse tipo de situação. Em 2020, durante a pandemia, sindicatos de todo o país realizaram a campanha “Que vergonha Bradesco”, para denunciar, tanto nas ruas como nas redes sociais, que o banco estava obtendo lucros recordes, enquanto seus funcionários sofriam com assédio moral decorrente de metas abusivas, ameaças de demissões, sobrecarga de trabalho após redução de pessoal e fechamento de agências. Agora, mesmo tendo alcançado um lucro de mais de R$ 20 bilhões em 2022, o banco fechou 1.276 postos de trabalho, 93 agências e 174 unidades de negócios.
“A vergonha continua, Bradesco. O quadro de funcionários do Bradesco é extremamente enxuto, e a política de demissões e fechamento de agências está comprometendo o atendimento aos clientes. Embora o banco afirme que os funcionários das agências fechadas estão sendo realocados, nossa preocupação é com a manutenção dos empregos”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE e secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Segundo Magaly, muitas agências que foram transformadas em unidades de negócios são fechadas logo em seguida, resultando em demissões. “Isso é algo inaceitável. O banco precisa cumprir efetivamente o que está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), garantindo a requalificação e realocação desses funcionários como forma de preservar seus empregos.”
Para ela, o fechamento de agências ou sua transformação em Postos de Atendimento (PAs) tem como consequência dificuldades para os clientes acessarem serviços bancários básicos. “Além disso, o fechamento de agências afeta a economia e o comércio local das regiões, muitas vezes deixando-as sem nenhuma agência bancária”.
Os sindicatos de bancários estão unidos na luta contra essas práticas do Bradesco, buscando pressionar o banco a rever suas decisões e garantir a manutenção dos empregos, a qualidade do atendimento aos clientes e a preservação da economia local. A campanha #AVergonhaContinuaBradesco ganhou força nas redes sociais, com um tuitaço que ampliou ainda mais a visibilidade do movimento e fortaleceu a mobilização. As discussões e ações em torno desse tema devem continuar nos próximos dias, com o intuito de ampliar a conscientização e buscar soluções que beneficiem tanto os funcionários quanto os clientes do Bradesco e a sociedade como um todo.
Clique aqui e veja a galeria de fotos O Bradesco é reincidente nesse tipo de situação. Em 2020, durante a pandemia, sindicatos de todo o país realizaram a campanha “Que vergonha Bradesco”, para denunciar, tanto nas ruas como nas redes sociais, que o banco estava obtendo lucros recordes, enquanto seus funcionários sofriam com assédio moral decorrente de metas abusivas, ameaças de demissões, sobrecarga de trabalho após redução de pessoal e fechamento de agências. Agora, mesmo tendo alcançado um lucro de mais de R$ 20 bilhões em 2022, o banco fechou 1.276 postos de trabalho, 93 agências e 174 unidades de negócios.
“A vergonha continua, Bradesco. O quadro de funcionários do Bradesco é extremamente enxuto, e a política de demissões e fechamento de agências está comprometendo o atendimento aos clientes. Embora o banco afirme que os funcionários das agências fechadas estão sendo realocados, nossa preocupação é com a manutenção dos empregos”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE e secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Segundo Magaly, muitas agências que foram transformadas em unidades de negócios são fechadas logo em seguida, resultando em demissões. “Isso é algo inaceitável. O banco precisa cumprir efetivamente o que está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), garantindo a requalificação e realocação desses funcionários como forma de preservar seus empregos.”
Para ela, o fechamento de agências ou sua transformação em Postos de Atendimento (PAs) tem como consequência dificuldades para os clientes acessarem serviços bancários básicos. “Além disso, o fechamento de agências afeta a economia e o comércio local das regiões, muitas vezes deixando-as sem nenhuma agência bancária”.
Os sindicatos de bancários estão unidos na luta contra essas práticas do Bradesco, buscando pressionar o banco a rever suas decisões e garantir a manutenção dos empregos, a qualidade do atendimento aos clientes e a preservação da economia local. A campanha #AVergonhaContinuaBradesco ganhou força nas redes sociais, com um tuitaço que ampliou ainda mais a visibilidade do movimento e fortaleceu a mobilização. As discussões e ações em torno desse tema devem continuar nos próximos dias, com o intuito de ampliar a conscientização e buscar soluções que beneficiem tanto os funcionários quanto os clientes do Bradesco e a sociedade como um todo.
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