29/05/2023
Mesa bipartite de Saúde será retomada na segunda-feira (29)

O Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reúne na segunda-feira (29) com a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban) para retomar a mesa permanente de negociações sobre saúde. Durante a pandemia, a mesa permanente foi substituída por uma mesa específica sobre protocolos de segurança e prevenção à covid-19.
“Durante as campanhas nacionais, a saúde sempre foi um tema prioritário e continuou sendo debatido, mas agora é hora de avançar e buscar soluções para os desafios enfrentados pelo setor. O grande número de bancários adoecidos torna essas questões ainda mais urgentes”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.
O Coletivo de Saúde, em sintonia com a realidade enfrentada pelos bancários, identificou algumas prioridades que serão abordadas na mesa permanente de negociações com a Fenaban.
Mauro Salles destaca a necessidade da criação de canais de diálogo e acolhimento adequado. “É essencial que os bancos estabeleçam canais de comunicação efetivos com as entidades e os bancários, a fim de fornecer um acolhimento adequado. A avaliação é que, quando os bancários necessitam de tratamento de saúde, há desorientação, falta de informações corretas, dificuldade no fornecimento de documentação e descumprimento de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)”.
Outra necessidade é a solução para o problema de endividamento devido ao adiantamento emergencial de salário nos períodos transitórios especiais de afastamento por doença. “É necessário discutir o parcelamento dos adiantamentos efetuados, garantindo que a parcela não ultrapasse 30% do salário dos bancários, a fim de evitar o endividamento excessivo”, explicou o secretário.
O combate ao assédio moral e à pressão por resultados também está na pauta. “Deve-se debater a cláusula 61 da CCT, que aborda os mecanismos de prevenção de conflitos nos ambientes de trabalho. É importante aprimorar esses mecanismos, incluindo a criação de canais específicos para denúncias, definição de fluxo de apuração transparente e participação dos sindicatos”.
Quanto ao Programa de Retorno ao Trabalho, conquista da categoria prevista na cláusula 43 da CCT. Os trabalhadores que ficaram mais de 180 dias afastados entram no programa automaticamente e os que ficaram menos de 180 dias, só entram no programa com indicação médica “é fundamental garantir o cumprimento do acordado”, disse Salles.
O secretário elenca ainda o fornecimento de informações sobre a saúde dos bancários. “É necessário obter informações atualizadas e transparentes sobre a situação da saúde dos bancários, incluindo a elaboração de um relatório anual do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)”.
Como parte da preparação para a negociação, foi convocada uma reunião prévia do Coletivo Nacional de Saúde, agendada para às 10h do mesmo dia, 29 de maio de 2023. Na reunião, o debate será em busca de soluções concretas para as questões relacionadas à saúde dos bancários.
MAUR, SAÚDE DO TRABALHADOR
“Durante as campanhas nacionais, a saúde sempre foi um tema prioritário e continuou sendo debatido, mas agora é hora de avançar e buscar soluções para os desafios enfrentados pelo setor. O grande número de bancários adoecidos torna essas questões ainda mais urgentes”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.
O Coletivo de Saúde, em sintonia com a realidade enfrentada pelos bancários, identificou algumas prioridades que serão abordadas na mesa permanente de negociações com a Fenaban.
Mauro Salles destaca a necessidade da criação de canais de diálogo e acolhimento adequado. “É essencial que os bancos estabeleçam canais de comunicação efetivos com as entidades e os bancários, a fim de fornecer um acolhimento adequado. A avaliação é que, quando os bancários necessitam de tratamento de saúde, há desorientação, falta de informações corretas, dificuldade no fornecimento de documentação e descumprimento de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)”.
Outra necessidade é a solução para o problema de endividamento devido ao adiantamento emergencial de salário nos períodos transitórios especiais de afastamento por doença. “É necessário discutir o parcelamento dos adiantamentos efetuados, garantindo que a parcela não ultrapasse 30% do salário dos bancários, a fim de evitar o endividamento excessivo”, explicou o secretário.
O combate ao assédio moral e à pressão por resultados também está na pauta. “Deve-se debater a cláusula 61 da CCT, que aborda os mecanismos de prevenção de conflitos nos ambientes de trabalho. É importante aprimorar esses mecanismos, incluindo a criação de canais específicos para denúncias, definição de fluxo de apuração transparente e participação dos sindicatos”.
Quanto ao Programa de Retorno ao Trabalho, conquista da categoria prevista na cláusula 43 da CCT. Os trabalhadores que ficaram mais de 180 dias afastados entram no programa automaticamente e os que ficaram menos de 180 dias, só entram no programa com indicação médica “é fundamental garantir o cumprimento do acordado”, disse Salles.
O secretário elenca ainda o fornecimento de informações sobre a saúde dos bancários. “É necessário obter informações atualizadas e transparentes sobre a situação da saúde dos bancários, incluindo a elaboração de um relatório anual do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)”.
Como parte da preparação para a negociação, foi convocada uma reunião prévia do Coletivo Nacional de Saúde, agendada para às 10h do mesmo dia, 29 de maio de 2023. Na reunião, o debate será em busca de soluções concretas para as questões relacionadas à saúde dos bancários.
MAUR, SAÚDE DO TRABALHADOR
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