24/04/2023
Bancários pedem manutenção de portas de segurança nas agências

O Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Sintrafi) de Florianópolis e a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetraf) de Santa Catarina estão debatendo com os vereadores da capital catarinense os impactos que serão causados em toda população, e especialmente na categoria bancária, se o Projeto de Lei 18.459/22 for aprovado e a obrigatoriedade da instalação de portas de segurança nas agências bancárias deixar de existir.
O PL 18.459/22 visa a alteração da Lei Municipal 186/1997, que tornou obrigatória a instalação de portas de segurança nas agências bancárias. As entidades de representação sindical da categoria bancária estão visitando os gabinetes para explicar aos vereadores a importância das portas de segurança para os trabalhadores das agências e para os clientes.
“É importante que os vereadores conheçam os reflexos da alteração desta lei na sociedade e na categoria bancária. Estamos pedindo o apoio deles, para que o projeto não seja aprovado na Câmara Municipal”, observou o Secretário de Finanças do Sintrafi Florianópolis, André Luiz Alves.
Garantia da vida
Para o secretário de Políticas Sociais e coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elias Hennemann Jordão, o momento para o debate é bastante oportuno. “É bom que este projeto tenha sido trazido à pauta de discussões na Câmara Municipal de Florianópolis, pois as consequências da falta de segurança em locais de atendimento ao público estão vivas na memória de todos nós”, disse o dirigente da Contraf-CUT ao lembrar da morte de quatro crianças após a invasão de uma creche em Blumenau, também em Santa Catarina.
Para o dirigente da Contraf-CUT, será um contrassenso se os vereadores aprovarem este projeto, no momento em que o governador do estado e diversos municípios catarinenses e de todo o país estão propondo a segurança armada em instituições educacionais para aumentar a segurança da população.
“É o momento de fazermos pressão para que esta proposta seja enterrada e nunca mais colocada em pauta, pois não é de agora que as agências bancárias são alvo de ataques armados e as vidas de bancários e clientes são colocadas em risco”, afirmou Elias ao destacar que os bancos estão numa ofensiva em todo país para aprovar leis que desobrigam a instalação de portas de segurança. “Não defendemos uma sociedade armada. Defendemos a continuidade de dispositivos que ajudem profissionais capacitados na vigilância a manter a segurança e resguardar a vida da população”, completou.
O coordenador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) de Santa Catarina, Marco Silvano, lembrou que “as autoridades públicas têm a responsabilidade de priorizar a vida dos cidadãos”.
Leia também a matéria publicada pela Fetrafi/SC.
>>>>> Sintrafi procura vereadores para debater PL18459/22
Fonte: Contraf-CUT, com informações da Fetrafi/SC
O PL 18.459/22 visa a alteração da Lei Municipal 186/1997, que tornou obrigatória a instalação de portas de segurança nas agências bancárias. As entidades de representação sindical da categoria bancária estão visitando os gabinetes para explicar aos vereadores a importância das portas de segurança para os trabalhadores das agências e para os clientes.
“É importante que os vereadores conheçam os reflexos da alteração desta lei na sociedade e na categoria bancária. Estamos pedindo o apoio deles, para que o projeto não seja aprovado na Câmara Municipal”, observou o Secretário de Finanças do Sintrafi Florianópolis, André Luiz Alves.
Garantia da vida
Para o secretário de Políticas Sociais e coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elias Hennemann Jordão, o momento para o debate é bastante oportuno. “É bom que este projeto tenha sido trazido à pauta de discussões na Câmara Municipal de Florianópolis, pois as consequências da falta de segurança em locais de atendimento ao público estão vivas na memória de todos nós”, disse o dirigente da Contraf-CUT ao lembrar da morte de quatro crianças após a invasão de uma creche em Blumenau, também em Santa Catarina.
Para o dirigente da Contraf-CUT, será um contrassenso se os vereadores aprovarem este projeto, no momento em que o governador do estado e diversos municípios catarinenses e de todo o país estão propondo a segurança armada em instituições educacionais para aumentar a segurança da população.
“É o momento de fazermos pressão para que esta proposta seja enterrada e nunca mais colocada em pauta, pois não é de agora que as agências bancárias são alvo de ataques armados e as vidas de bancários e clientes são colocadas em risco”, afirmou Elias ao destacar que os bancos estão numa ofensiva em todo país para aprovar leis que desobrigam a instalação de portas de segurança. “Não defendemos uma sociedade armada. Defendemos a continuidade de dispositivos que ajudem profissionais capacitados na vigilância a manter a segurança e resguardar a vida da população”, completou.
O coordenador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) de Santa Catarina, Marco Silvano, lembrou que “as autoridades públicas têm a responsabilidade de priorizar a vida dos cidadãos”.
Leia também a matéria publicada pela Fetrafi/SC.
>>>>> Sintrafi procura vereadores para debater PL18459/22
Fonte: Contraf-CUT, com informações da Fetrafi/SC
MAIS NOTÍCIAS
- Inscrições abertas para o 1º Seminário Nacional da Pessoa com Deficiência do Ramo Financeiro
- Bancários e bancárias participarão dos atos em defesa da soberania no 7 de setembro
- Movimento sindical e BB voltam às negociações para custeio do Plano Associados da Cassi
- Itaú antecipará pagamento da PLR e da PCR
- Bancários do Bradesco votam proposta do Programa Supera em assembleias nesta sexta-feira (29)
- EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
- Bancários realizarão ato em defesa do Banco do Brasil e do povo brasileiro
- Sindicato paralisa atendimento no Bradesco de Palmital por falta de condições seguras de trabalho
- Sindicato dos Bancários de Assis e Região participa da 27ª Conferência Estadual da FETEC/CUT/SP
- Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco acontece em 22 de agosto em São Paulo
- Empregados reafirmam que a solução para o Saúde Caixa passa, necessariamente, pelo reajuste zero e pelo fim do teto de 6,5%
- COE do Mercantil avança em negociação sobre PLR própria e auxílio educacional
- Previc indefere todos os pedidos de retirada de patrocínio
- Participação no Seminário de Comunicação da FETEC – 2025.
- Bancárias e bancários realizarão 27ª Conferência Nacional em agosto