18/05/2022
COE e Bradesco negociam retorno ao trabalho presencial

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu com a direção do banco nesta terça-feira (17) para debater o retorno ao trabalho presencial. No dia 22 de abril, o Ministério da Saúde publicou portaria encerrando oficialmente a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) em decorrência da covid-19.
Publicada em edição extra do Diário Oficial da União, a portaria passa a valer depois de 30 dias para adequação dos governos federal, estaduais e municipais. Um dos principais impactos para os trabalhadores deve ser a convocação dos trabalhadores para o retorno ao trabalho presencial, inclusive os do grupo de risco.
Com isso, a cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de trabalho remoto, que está vinculada à Espin, deixa de existir, e todos os trabalhadores devem voltar ao trabalho presencial.
A COE pediu a prorrogação do prazo de retorno presencial dos trabalhadores do grupo de risco, marcado para o dia 23 de maio, para os funcionários se organizarem. O banco concordou em prorrogar e o retorno se dará no dia 06 de junho 2022.
Foi pedido também pela representação dos trabalhadores avaliar o grupo de risco grave, a possibilidade de mante-lo em home office. “A equipe de saúde irá analisar pontualmente os casos”, foi a resposta do Banco.
O banco informou ainda que não haverá mais paralisação e fechamento das agências, em caso de testagens positivas para a covid-19. Entretanto, a limpeza permanece sendo feita com produtos sanitizantes. Os trabalhadores com suspeita de contaminação pelo coronavírus devem procurar atendimento médico e ficar afastado pelo período recomendado.
Teletrabalho
Com o fim da validade da Espin e o cancelamento do ACT de trabalho remoto, passa a valer automaticamente o Acordo de Teletrabalho, aprovado em assembleias realizadas pelos sindicatos de todo o Brasil, em setembro de 2020. Os funcionários elegíveis devem ser convidados pelos seus gestores a partir da próxima segunda-feira (23) para iniciar na nova modalidade. Será necessária a anuência do Funcionário.
Para a coordenadora nacional da COE Bradesco, Magaly Fagundes, esta negociação para tratar sobre o retorno do grupo de risco resgata o compromisso assumido junto ao coletivo nacional de conversar com a representação dos trabalhadores com possibilidade de negociar os interesses dos funcionários. “Lamentamos o fim da pandemia sem nenhuma anuência da ciência e reforçamos a necessidade da manutenção da prevenção e da segurança dos funcionários e dos clientes”. Fonte: CONTRAF CUT
MAIS NOTÍCIAS
- Vocês pediram e nós atendemos! Consulta Nacional dos Bancários segue até 11 de julho
- Boato de reestruturação segue preocupando empregados da Caixa
- Aposentados do Itaú lotam audiência pública pelo direito à saúde na Alesp
- Contraf-CUT debate fortalecimento de campanhas solidárias para a categoria
- Participe! Consulta Nacional dos Bancários termina em 30 de junho
- GT de Saúde denuncia práticas abusivas do banco Itaú contra bancários adoecidos
- Em live, representações dos empregados e aposentados reforçam defesa do Saúde Caixa e reajuste zero
- Empregados se mobilizam por reajuste zero nas mensalidades e melhorias no Saúde Caixa
- Audiência pública na Alesp denuncia as fraudes trabalhistas cometidas pelo Santander
- Quarta é dia de mutirão da Consulta Nacional dos Bancários 2025
- Empregados reivindicam reajuste zero do Saúde Caixa
- Em mesa com Fenaban, bancários recebem dados sobre avanços à diversidade
- Empregados cobram vacinação contra gripe na Caixa
- Caixa: Empregados dizem não a reajustes nas mensalidades do Saúde Caixa
- Bancária e bancário, participe da Consulta Nacional 2025!