24/10/2022
Bancários realizam novos protestos contra o Santander

Bancários realizaram uma semana de protestos em diversas cidades do país contra as terceirizações realizadas pelo Santander. Desde 2020, o banco vem abrindo novas empresas, para onde está transferindo compulsoriamente seus funcionários.
“É um processo de terceirização que leva à redução dos direitos e da remuneração dos trabalhadores, numa tentativa do banco de reduzir a organização e a força de representação dos sindicatos para poder aumentar ainda mais seus lucros”, explicou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias. “Além disso, após estas transferências, o banco tem realizado diversas demissões, inclusive de trabalhadores com deficiência (PCDs)”, completou.
Práticas antissindicais
“Em assembleias realizadas em todo o país, os funcionários já se mostraram contra este processo nefasto realizado pelo banco, que prejudica os trabalhadores não apenas individual, mas também coletivamente, uma vez que interfere na representação sindical e reduz a capacidade de luta e organização da categoria”, observou a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, que é funcionária do Santander e presidenta da UNI Finanças Mundial.
Segundo a coordenadora da COE, o Santander tem agido de forma truculenta durante todo esse processo e buscado impedir o contato dos sindicatos com os trabalhadores, seja restringindo o acesso aos locais de trabalho, o que fere acordo coletivo, seja censurando o jornal sindical. “Isso interfere na relação entre os trabalhadores e seus representantes. É prática antissindical e antidemocrática”, afirmou.
Outro agravante é que, nesta semana, o atual presidente do Santander, Mário Leão, fez uma transmissão ao vivo para informar que os gerentes de relacionamento passarão a ser vendedores. “Isso aumentou ainda mais a apreensão dos bancários, já que isso pode resultar em novas terceirizações”, ressaltou Lucimara.
A luta continua!
O movimento sindical quer que o banco pare o fatiamento da categoria, inicie negociação imediata sobre a representação sindical e as condições de trabalho desses trabalhadores.
“Continuaremos com os protestos e denúncias em órgãos competentes enquanto o banco não mudar esta postura e nos chamar para negociar”, informou a coordenadora da COE. “Também estudamos possibilidades de entrar com ações judiciais contra as medidas adotadas pelo Santander”, completou.
Lucimara também ressalta a importância das eleições para a Presidência da República. “A lei que permite as terceirizações irrestritas foi aprovada após o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. O atual governo apoia as terceirizações e a redução de direitos. Precisamos urgentemente eleger um candidato que tenha compromisso com os trabalhadores e com a revisão da lei da terceirização e a reforma trabalhista”, concluiu.
CONTRAF-CUT, DEMISSÕES, PRÁTICAS ANTISSINDICAIS, TERCEIRIZAÇÕES
“É um processo de terceirização que leva à redução dos direitos e da remuneração dos trabalhadores, numa tentativa do banco de reduzir a organização e a força de representação dos sindicatos para poder aumentar ainda mais seus lucros”, explicou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias. “Além disso, após estas transferências, o banco tem realizado diversas demissões, inclusive de trabalhadores com deficiência (PCDs)”, completou.
Práticas antissindicais
“Em assembleias realizadas em todo o país, os funcionários já se mostraram contra este processo nefasto realizado pelo banco, que prejudica os trabalhadores não apenas individual, mas também coletivamente, uma vez que interfere na representação sindical e reduz a capacidade de luta e organização da categoria”, observou a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, que é funcionária do Santander e presidenta da UNI Finanças Mundial.
Segundo a coordenadora da COE, o Santander tem agido de forma truculenta durante todo esse processo e buscado impedir o contato dos sindicatos com os trabalhadores, seja restringindo o acesso aos locais de trabalho, o que fere acordo coletivo, seja censurando o jornal sindical. “Isso interfere na relação entre os trabalhadores e seus representantes. É prática antissindical e antidemocrática”, afirmou.
Outro agravante é que, nesta semana, o atual presidente do Santander, Mário Leão, fez uma transmissão ao vivo para informar que os gerentes de relacionamento passarão a ser vendedores. “Isso aumentou ainda mais a apreensão dos bancários, já que isso pode resultar em novas terceirizações”, ressaltou Lucimara.
A luta continua!
O movimento sindical quer que o banco pare o fatiamento da categoria, inicie negociação imediata sobre a representação sindical e as condições de trabalho desses trabalhadores.
“Continuaremos com os protestos e denúncias em órgãos competentes enquanto o banco não mudar esta postura e nos chamar para negociar”, informou a coordenadora da COE. “Também estudamos possibilidades de entrar com ações judiciais contra as medidas adotadas pelo Santander”, completou.
Lucimara também ressalta a importância das eleições para a Presidência da República. “A lei que permite as terceirizações irrestritas foi aprovada após o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. O atual governo apoia as terceirizações e a redução de direitos. Precisamos urgentemente eleger um candidato que tenha compromisso com os trabalhadores e com a revisão da lei da terceirização e a reforma trabalhista”, concluiu.
CONTRAF-CUT, DEMISSÕES, PRÁTICAS ANTISSINDICAIS, TERCEIRIZAÇÕES
MAIS NOTÍCIAS
- Em mesa com Fenaban, bancários recebem dados sobre avanços à diversidade
- Empregados cobram vacinação contra gripe na Caixa
- Caixa: Empregados dizem não a reajustes nas mensalidades do Saúde Caixa
- Bancária e bancário, participe da Consulta Nacional 2025!
- Contraf-CUT cobra explicações sobre boato de reestruturação na Caixa
- EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA - BANCO ITAÚ
- Em 2025, vai ter Consulta Nacional dos Bancários e Bancárias!
- Itaú Unibanco lucra R$ 11,1 bilhões no 1º trimestre de 2025 enquanto fecha agências e perde clientes
- Bradesco tem lucro de R$ 5,86 bilhões no 1º trimestre, mas segue reduzindo postos de trabalho e agências
- Banco Central precisa rever regulação se quiser evitar risco para o sistema”, alertam trabalhadores
- Caixa anuncia mudanças no estatuto
- Lucro do Santander cresce 27,8% no 1º trimestre de 2025
- Contraf-CUT lança linha do tempo de conquistas da categoria bancária
- Itaú apresenta proposta de PCR com reajuste de 6,25% e ROE de 22,1
- Mesa de Saúde debate condições de trabalho e saúde mental dos bancários