02/09/2022
Bancários aprovam nova convenção de trabalho

Sindicatos de bancários realizaram assembleias em todo o país nesta quinta-feira (1º/9) e aprovaram, com 78,37% dos votos, a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. O percentual considera os resultados apenas das entidades sindicais que utilizam a plataforma de votação eletrônica disponibilizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Na maior base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o acordo também foi aprovado.
Com a aprovação, a próxima fase é a assinatura do acordo, prevista para esta sexta-feira (2).
O acordo foi fechado após dois meses e meio de duras negociações, nas quais o Comando Nacional dos Bancários precisou arrancar da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) uma proposta para 2022 e 2023, com reajuste de 8% nos salários, aumento de 10% nos vales alimentação (VA) e refeição (VR), além de um adicional de R$ 1.000,00 em vale alimentação, a ser creditado até outubro de 2022. A proposta também prevê reajuste de 13% para o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) neste ano e, para 2023, aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas. A nova CCT também traz avanços com uma cláusula sobre teletrabalho e também sobre assédio sexual e assédio moral (leia mais sobre o acordo).
“Precisamos analisar o resultado da campanha levando em conta a conjuntura de ataques aos direitos dos trabalhadores, com as seguindo uma orientação do governo para que sejam retiradas cláusulas de direitos e não houvesse reajustes acima da inflação, mesmo com a carestia que vemos nos preços”, analisou a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Mesmo assim, conseguimos manter os direitos de nossa Convenção Coletiva, aumentamos o vale alimentação e a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) e obtivemos um reajuste nos salários bem próximo ao índice de inflação para este ano e a garantimos aumento real para todas as cláusulas econômicas em 2023. Os Sindicatos estão de parabéns, assim como toda a categoria, que participou massivamente das assembleias”, completou.
@CONTRAF-CUT
Com a aprovação, a próxima fase é a assinatura do acordo, prevista para esta sexta-feira (2).
O acordo foi fechado após dois meses e meio de duras negociações, nas quais o Comando Nacional dos Bancários precisou arrancar da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) uma proposta para 2022 e 2023, com reajuste de 8% nos salários, aumento de 10% nos vales alimentação (VA) e refeição (VR), além de um adicional de R$ 1.000,00 em vale alimentação, a ser creditado até outubro de 2022. A proposta também prevê reajuste de 13% para o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) neste ano e, para 2023, aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas. A nova CCT também traz avanços com uma cláusula sobre teletrabalho e também sobre assédio sexual e assédio moral (leia mais sobre o acordo).
“Precisamos analisar o resultado da campanha levando em conta a conjuntura de ataques aos direitos dos trabalhadores, com as seguindo uma orientação do governo para que sejam retiradas cláusulas de direitos e não houvesse reajustes acima da inflação, mesmo com a carestia que vemos nos preços”, analisou a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Mesmo assim, conseguimos manter os direitos de nossa Convenção Coletiva, aumentamos o vale alimentação e a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) e obtivemos um reajuste nos salários bem próximo ao índice de inflação para este ano e a garantimos aumento real para todas as cláusulas econômicas em 2023. Os Sindicatos estão de parabéns, assim como toda a categoria, que participou massivamente das assembleias”, completou.
@CONTRAF-CUT
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