30/03/2023
Visibilidade Trans: pelo fim dos assassinatos

Em 2022, 131 pessoas trans foram assassinadas no Brasil. O número mantém o país como o local onde mais se matam pessoas trans pelo 14º ano seguido. Por isso, o Dia Internacional da Visibilidade Trans, que cai nesta sexta-feira (31), se torna fundamental para a denúncia desses crimes de ódio e intolerância e o fortalecimento da defesa do respeito à diversidade.
Para Adilson Barros, da direção executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), “é lamentável o Brasil ocupar o primeiro lugar no ranking de violência de pessoas trans há mais de uma década. É preciso tomar medidas que punam os transfóbicos. Estes assassinatos são crimes de ódio, com requintes de muita crueldade. É doloroso saber de cada ato de violência e morte, e o pior é saber que a impunidade é muito grande”.
Os dados são do Dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2022, publicado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). O estudo também registra outros 142 casos de violações de direitos humanos contra a mesma população.
Entre as vítimas, cinco tinham entre 15 e 17 anos; 49, entre 18 e 29 anos; 30, entre 30 e 39 anos; sete, entre 40 e 49 anos; duas, entre 50 e 59 anos; e uma com 60 anos. Do total, 76% eram negras.
Pernambuco foi o estado que mais matou a população trans em 2022, com 13 assassinatos, seguido por São Paulo e Ceará com 11 casos cada, Minas Gerais com nove e Rio de Janeiro com oito.
Como diz a secretária da Juventude da Contraf-CUT, Bia Garbelini, “todo ser humano deve ter o direito a uma vida plena, livre de violência. Esse é nosso grande desafio enquanto sociedade, já que os dados expõem uma triste realidade que intersecciona violência transfóbica com violência racista”.
Para ela, esse quadro só será revertido com uma ação efetiva do poder público. “Precisamos de políticas públicas consistentes de combate à violação de direitos, mas também de proteção social e bem estar dessa população. A pessoa trans precisa viver e viver bem”, completa.
Adilson, que também é militante LGBTQIA+, afirma que vê “possibilidades de mudança de comportamento e compreensão com as diferenças, principalmente com o terceiro mandato de Lula. Agora estamos com representatividade no parlamento e em secretarias estratégicas, e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirma que só seremos um país de verdade quando aceitarmos essas identidades, e de fato ele tem razão”.
Para Adilson Barros, da direção executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), “é lamentável o Brasil ocupar o primeiro lugar no ranking de violência de pessoas trans há mais de uma década. É preciso tomar medidas que punam os transfóbicos. Estes assassinatos são crimes de ódio, com requintes de muita crueldade. É doloroso saber de cada ato de violência e morte, e o pior é saber que a impunidade é muito grande”.
Os dados são do Dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2022, publicado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). O estudo também registra outros 142 casos de violações de direitos humanos contra a mesma população.
Entre as vítimas, cinco tinham entre 15 e 17 anos; 49, entre 18 e 29 anos; 30, entre 30 e 39 anos; sete, entre 40 e 49 anos; duas, entre 50 e 59 anos; e uma com 60 anos. Do total, 76% eram negras.
Pernambuco foi o estado que mais matou a população trans em 2022, com 13 assassinatos, seguido por São Paulo e Ceará com 11 casos cada, Minas Gerais com nove e Rio de Janeiro com oito.
Como diz a secretária da Juventude da Contraf-CUT, Bia Garbelini, “todo ser humano deve ter o direito a uma vida plena, livre de violência. Esse é nosso grande desafio enquanto sociedade, já que os dados expõem uma triste realidade que intersecciona violência transfóbica com violência racista”.
Para ela, esse quadro só será revertido com uma ação efetiva do poder público. “Precisamos de políticas públicas consistentes de combate à violação de direitos, mas também de proteção social e bem estar dessa população. A pessoa trans precisa viver e viver bem”, completa.
Adilson, que também é militante LGBTQIA+, afirma que vê “possibilidades de mudança de comportamento e compreensão com as diferenças, principalmente com o terceiro mandato de Lula. Agora estamos com representatividade no parlamento e em secretarias estratégicas, e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirma que só seremos um país de verdade quando aceitarmos essas identidades, e de fato ele tem razão”.
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